Meus amigos escrevedores.


É, falar de amor tem várias formas.
Bem, eu e a Tatiana Pereira optamos
pela forma tradicional dos antigos.
Fazer uma carta de amor.
Uma boa leitura pra vocês

 

 

"Duetos de Outono"

Marcos Milhazes***  

&
Tatinha Pereira




UMA CARTA DE AMOR

Meu lindo amor.
Com cuidado sempre para falar com você,
sem saber se te agrado ou desagrado.
Se, sente-se amada ou desamada.

Nunca deixar minha realidade alada.
Jamais te magoar,
apenas tentar com arte, te agradar.
Aquela mulher, com jeito de música.
Que me arrepia, me faz sentir gente.
Sempre contente de mim.
Fazer-me sentir um jasmim.

E como,
uma melodia que toca o meu coração,
faz um refrão de emoção por ela, ou
uma música de solidão.

Quisera poder nessas horas,
como um músico, tocá-la.
E sei lá, no fundo de minha partitura,
ela me escute ou me ouça.
Como uma simples canção de amor,
E seus versos de dor e
olhos de maresia...

Acabei de escrever de você e para você.
Bem, agora,
me resta pouco a dizer.
E se me atender, essa música irás compreender.

Vou colocá-la no ar,
como uma pipa de criança, somente para ter,
a sua crença e sua confiança.
E aceitá-la como uma reza, fazê-la
me conceber sem pressa,
como uma missa.

E no meu canto de melodia esculpida, doida,
apenas ter uma certeza.

Que a minha missão de te amar foi cumprida...

Marcos Milhazes***




DESABAFO - Carta a um (utópico) amor

Meu distante e doce amado,
utópico, inalcansável,
diga-me, quando o encontrarei?
(ou já o encontrei?)

Nesta ciranda inefável,
lembro que não o tenho ao lado...
Minha vida não tem lei...
Lembra-se daquele dia,
daquela manhã pouco fria
em que o vi a primeira vez...

Contudo, como em um conto,
desapareceu de pronto,
e sem ciência do que fez...
Turbilhões de sentimentos,
os meus neurônios mais lentos,

Deus, minha vida tinha cor...
"Mas seria melhor", entendi,
"que não soubesse que estou aqui"
Conformei-me com minha dor.

Mas se volta a minha vida,
aguardando, vã, contida,
Isso é como irá me encontrar...
Mesmo que não me precise,
desta vez não há deslize,
não o permitirei escapar!

Tatiana F. Pereira
22/03/2004 

 

 

 

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