DO SISO, PERCO O JUIZO!

Hoje acordei longe de tua presença
Lembrei do ontem em tua pele macia
Percorri dos sonhos buscando lembrança
Encontrei do tempo à partida em apatia

Fiz dos olhos fecharem à rotina do beijo
De todas as manhãs abertas no carinho
Fechei do sol as cortinas do meu desejo
Na espera senti da perda no caminho

Em passos incertos desci ao meu inferno
No frio de minhas angústias na escolha
De o vento levar sem dengos o que foi terno
Vesti do outono minha alma em seca folha

Corri nos céus de nossos devaneios ao encontro
Do amanhã ando meio esquecido do siso
Subi as escadas pensando evitar do confronto
De teus lábios sem fugir vejo o sorriso...