Saudações amigos escrevedores
 
Dois escrevedores acharam em suas versões
jeitos simples de falar da morte de um
outro escrevedor...
Bem, na explicação deles acontece
como explica a baixo...
Se vc está curioso, leia..
É rapidinho

 
Dueto
 
Marcos Milhazes***
&
Giuseppe Martinelli
 
 
  
O Poeta ao Contrário
 
Quando a inspiração
 falha e a mente não anda
É hora de seguir uma viagem estranha.
 
Contrapor-se ao oposto,
apostar nas próximas linhas.
Deixar que a imaginação ande,
numa simples gota da chuva
ou lágrima de criança.
 
Os beijos e abraços de pais,
 namorados, amigos ou amantes.
Na poesia são como diamantes
 Coisas nobres e cintilantes
 
Porém a vida também cansa
Pois nada é eterno
Como a noite que morre
e o dia que nasce
A garrafa que serve
 à boca que esvazia
Tudo é serventia
 
Já meio fraco e debilitado o escrevedor
puxa seu companheiro cigarro
Toma um gole de sua amiga caipirinha.
 
Mágicas são as rimas e mistérios
da vida.
 Começa a sua viagem ao inverso
Pensa que faz as derradeiras
estrofes de momento
E como todo o poeta puro de sentimento.
 
Nem percebeu que já virou testamento...
 
Marcos Milhazes***



Poeta Morre?
 
Quem disse que poeta morre?
Às vezes o que pode é estar ausente.
Não por culpa dele por não estar presente,
Mas por falha nossa em não ler seus versos.

O poeta, em seus expressos pensamentos,
Nos dá a deixa de como ele está presente.
Em descobrir nos seus versos as verdades
Ditas de coração, mas com sentimentos.
 
O poeta verdadeiro nunca morre,
Pois ele existe e da existência independe.
Nos seus poemas são gravados os sonhos
Deixados eternamente nos livros da vida.
 
O poder do poeta está nos versos
Que deixa escritos para a posteridade.
São flores que nascem das sementes
Espalhadas enquanto aqui estava.
 
Sementes que vingam em todas as partes;
Nos mares, nos céus e no fundo da esperança;
Nos sonhos adormecidos das consciências
A despertar sentimentos de ternura.
 
Pra mim o poeta será eternamente vivo,
Pois essa força escrita é sustento d’alma.
Eu vou continuando a sonhar neste Mundo,
Enquanto ler do poeta, seus versos imortais...
 
Giuseppe Martinelli
 Maio de 2006.
 
 
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Marcos Milhazes agradece
 
 

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