BRUMAS

 

É triste o esmaecer do amor, na incerteza.
O querer bem que se conheceu um dia
Amor bonito e cheio de alegria
Ver espraiar-se em rio de tristeza


Pela saudade que de tão antiga
Já nem dói tanto, como em anuência
À uma escolha feita de ausência
Tantos mistérios... Sucumbe à fadiga


Aos poucos a névoa envolve aquele olhar
Nubla o sorriso, o jeito de falar,
Turva lembranças de um tempo risonho...


Perdido em brumas longíquo recordar
Às vezes, chega-se a se perguntar
Se foi real ou se foi tudo um sonho.

 

Lêda Mello
Arapiraca (AL) - Brasil

 

 

 

 

 

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